quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Indico para o final de semana: Fajitas Mexicanas

Descobri as Fajitas Mexicanas no Dia dos Namorados, em 2009, e cheguei a seguinte conclusão: o apimentado prato combina perfeitamente com a data, que pede algo mais caliente, diferente, de dar água na boca.
A noite estava fria, mas, por ser uma receita picante, a cerveja foi uma ótima companheira.
A fajitas são fáceis de fazer e devem ser apreciadas com as mãos.
Dispense a pizza do sábado à noite e vá para a cozinha.




1/2 Kl de filé mignon ou
1/2 Kl de filé de peito de frango
1 pimentão vermelho
1 pimentão verde
1 pimentão amarelo
1 cebola roxa
1 tomate
1 colher cheia de alho picado
2 colheres de sopa de cominho
1 colher de sopa de pimenta chile
1 colher de café de pimenta do reino
Pimenta calabresa à gosto
4 colheres de sopa de azeite
250 mililitro (ml) de cerveja
6 tortilhas mexicanas pequenas de trigo
Orégano a gosto

Corte o frango ou a carne em tirinhas (minha preferência é carne).
Condimente com cominho, todas as pimentas, orégano e cerveja e deixe repousar por 2 horas na geladeira.
Corte os pimentões, a cebola e o tomate em tiras.
Esquente o azeite numa frigideira, frite o alho e coloque a carne ou o frango.
Dê uma boa refogada, agregue a cebola, os pimentões e o tomate.
Cozinhe até que a carne esteja ao ponto.
Esquente levemente as tortilhas numa frigideira antes de servir.
Leve à mesa numa chapa quente, junto com um prato com as tortilhas mornas.
Recheie as tortillas e mande ver.
** Se não tiver a chapa, sirva na panela mesmo. O importante é manter quentinho.

Para acompanhar, faça uma porção de guacamole ou sour cream, ou não faça nada. As fajitas são maravilhosas e pedem uma pilsen gelada.

Atenção:
Você encontra as tortillas em qualquer mercado. Sempre uso a Tortilla Rap 10 - 10 unidades

Uma receita deliciosa de guacamole, você encontra aqui: http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:tNKrayW1_loJ:tudogostoso.uol.com.br/receita/1802 guacamole.html+receita+de+guacamole&cd=1&hl=en&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br

Receita de sour cream você encontra aqui: http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:Y1050NBrzjkJ:correiogourmand.com.br/receitas_iguariasespeciais_04.htm+receita+de+sour+cream&cd=6&hl=en&ct=clnk&gl=br&source=www.google.com.br

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

O pior cafezinho ... e o melhor


Aprendi na vida que o cafezinho retrata aquilo que o local realmente é. Portanto, ele deve estar fresco, quentinho, deve ser servido em uma bela xícara e acompanhado de uma boa dose de simpatia. Cremoso, com espuminha, nem forte, nem fraco, na medida certa.
Recentemente tive o desprazer de tomar café no Supermercado Extra, em Cotia. Além da atendente estar completamente sem paciência de falar do que eram os salgadinhos, sem culpa alguma na consciência serviu-me um café com um sabor quase insuportável de passar pela garganta. Senti meu estômago pedir socorro logo no primeiro contato.
Os salgados estavam duros e frios. Prometi a mim mesma nunca mais passar pela experiência e desvio até dos sanduíches naturais que vendem na lanchonete, apesar de terem a "cara ótima".
Fiquei traumatizada e com pena dos R$6 gastos. Quase peço tudo de volta.

Para compensar a catástrofe, estive no Le Pâtissier, uma elegante e charmosa padaria no Centrinho da Granja. O espaço, liderado pelo chef Roberto Strongoli, oferece um cafezinho expresso Astro divino (R$3,50) que vem delicadamente acompanhado por uma trufinha de marzipan (doce de origem árabe preparado a partir de uma pasta feita de amêndoas moídas, açúcar e claras de ovos) que desmancha na boca. O atendimento é ótimo, o pessoal é super atencioso e a variedade de doces é tentadora (um pedaço bem servido de bolo custa em média R$7).
O croissant de presunto e queijo (R$5,50) é grande e bem recheado, com massa leve e bastante saborosa. A-DO-REI.
Não deixe de conferir.

Le Pâtissier Boulangerie
Endereço: Rua José Félix De Oliveira, 820

Receita deliciosa da Mari - Summer Fish

Nunca fui muito boa em preparar peixes, apesar de ser aquele tipo de alimento que me dá água na boca só de lembrar. Se pudesse, comeria dia sim dia não, pelo menos.
Domingo arrisquei e coloquei duas belas tainhas para assar.
O tempero foi preparado por mim ... e adivinhem? Ficou simplesmente divino.
Vale fazer em casa, acompanhado de uma(s) boa(s) cerveja(s) gelada(s).

Você precisa de:
2 tainhas limpas e sem escamas - de aprox. 1,200kl cada

Para o tempero: (colocar tudo junto e um recipiente e misturar)
8 limões espremidos
1 colher de azeite
4 colheres de sopa de alho picado
2 colheres de sobremesa de sal
1 colher de sobremesa de orégano
1 colher de sobremesa de pimenta do reino
1 pitada de curry
4 tabletes de caldo knorr sabor camarão (esfarelado)

Modo de preparo
Com uma colher, jogue o tempero dentro e fora do peixe.
Deixe marinar por 12 horas (Isso mesmo. 12 horas) em um recipiente grande e fundo na geladeira. O recipiente deve ser coberto com um papel alumínio.
Vire o peixe de vez em quando, sempre "jogando" o tempero na parte interna.

Na hora de colocar para assar, unte uma forma com óleo, forre-a com papel alumínio, coloque os peixes com tempero e tudo, forre-os com papel alumínio e ponha para assar em forno médio.
Quando ele estiver quase pronto, retire o alumínio de cima e acrescente algumas rodelas de pimentão, cebolas e pedaços de tomate. Se tiver, coloque também um molho oriental para yakisoba. Escolhi o de camarão. Descongelei no microondas e joguei por cima dos peixes, o que ajudou a dar um gostinho especial.
Coloque em formo alto para dar aquela dourada e está prontíssimo para ser degustado.

Não preparei nenhum acompanhamento. Por ser um peixe com bastante carne, a tainha é o suficiente para um almoço leve, além de combinar com o domingão.
A tainha é um peixe excelente para ser grelhado na churrasqueira.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Dica do leitor: Onde comer uma saborosa alcachofra na região

Alcachofra: alimento rico em complexo B e sais minerais
**Texto Ailton Oliveira

A Cynara scolymus linné, nome científico da Alcachofra, é uma planta de climas quentes que apresenta boas quantidades de vitamina do complexo B e sais minerais. Geralmente usada em saladas, na primavera passa a ser o prato principal com um cardápio extenso.
De acordo com a Nutricionista Michelle Espalva dos Santos (Crn-3: 25807), a Alcachofra é um alimento saudável, de baixa caloria, altamente nutritivo, e pode ser incluso em todas as dietas, “com 100g de alcachofra cozida comestível, encontramos 50 kcal, e boas quantidades de potássio, cálcio, fósforo, iodo, magnésio, ferro e vitaminas do complexo B. Ela possui também em sua composição uma substância chamada cinarina e o ácido caféico, que tem bons efeitos sobre as funções hepáticas e a formação da bili hepática e colesterol, além de ser diurética e desintoxicante. Porém, vale a pena lembrar que devemos que ter cuidado com pessoas alérgicas”, ressaltou Michelle.
Para os apreciadores, uma boa dica na região Oeste é o restaurante Le Donne, localizado no município de Vargem Grande Paulista (Grande São Paulo). Há três anos o espaço investe em pratos feitos à base da planta variando o cardápio, desde a coxinha até o risoto de Alcachofra. O mais famoso é a Glaciada com Sorvete.
O município de São Roque, interior - paulista, conhecido como a cidade do vinho, abre espaço todos os anos, entre os meses de outubro e novembro, para o Festival da Alcachofra. Promovido pelo Sindusvinho (Sindicato da Indústria do Vinho de São Roque), a festa acontece no Recanto da Cascata, uma área com 50 mil metros quadrados de Mata Atlântica. Os visitantes podem desfrutar de receitas especiais, além de contar com outras atividades desenvolvidas no local. Cerca de 70 mil turistas de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais compareceram à expo no último ano.
A maior produtora de Alcachofra no Estado de São Paulo está localizada em Piedade, também no interior – paulista. A entressafra é de julho a setembro, mas é possível encontrá-la durante outras épocas do ano devido a técnica usada na cultivação da planta.

Saboreie na região:
Restaurante Lê Donne: Rodovia Bunjiro Nakao, KM 47, Vargem Grande Paulista.
Recanto da Cascata: Av. Antonio Maria Picena, Junqueira – São Roque.
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sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Enterraram a Padaria Parati


Quem mora em Cotia há algum tempo, com certeza conheceu a tradição da Padaria Parati, do Parque São George.
Tinha fila até para comprar o pão, ah o pão... crocante... quentinho... uma delícia.
E o frango assado então... o cheiro adentrava o bairro e obrigava o morador ir correndo até lá garantir a mistura do almoço de domingo.
Os funcionários conheciam todos os clientes. Quando meu pai chegava lá, geralmente por volta das 20h para tomar umas e outras e bater papo com os vizinhos, elas já deixavam a quatidade de pão certinha separada, com o número de caixas de leite como de costume e os quitutes para que ele levasse aos netos... as moças sabiam os nomes de todos.
Recentemente, pude ver toda essa tradição ir por água abaixo.
A rede de padarias Michelli comprou o espaço, que foi tranformado numa padaria mais bonita, espaçosa e com muita variedade, talvez mais agradável aos olhos do consumidor. Fui algumas vezes e não me decepcionei. Fiquei admirada com a organização e a beleza dos doces expostos.
No entanto, minhas últimas experiências não foram nada agradáveis.
Num domingo, fui comprar o delicioso (não mais tradicional) frango assado e o rapaz que me atendeu só fez reclamar da vida para o colega ao lado, em alto bom som, mostrando o quanto estava insatisfeito em servir-me com aquela "droga" de frango.
Outro dia voltei e uma funcionário varreu os meus pés com a pressa de fazer rápido o seu serviço. E registrei mais vítimas... e outras, e outras. O gerente, atento a outros trabalhos, não reparou na gafe.
Recentemente, fui até o balcão escolher o meu café da manhã. A garçonete pediu que eu me sentasse e disse que faria o atendimento na mesa. Sentei e esperei. Para minha tristeza, ela não sabia dizer os poucos salgados que estavam a mostra na vitrine.
Ok...tive que levantar e retonar ao balcão, de onde nunca deveria ter saído.
Pedi um croissant de massa folhada de peito de peru com catupiry. O problema é que de tão folhada a massa, ele "quebrou" completamente logo na minha primeira mordida.
Sem desistir, fui até o balcão escolher outro. A coxinha me conquistou na primeira olhada e então solicitei ao rapaz simpático que me dava atenção.
Nas primeiras mordidas, tive o desprazer de mastigar um salgado frio, duro, sem tempero, completamente sem graça.
Apressei-me em pagar e voltar para o carro. (A comanda estava errada... tive que me voltar à mocinha perdida e solicitar que registrasse corretamente os itens da minha desastrosa experiência.)
Pensei comigo, "espero ter sorte na hora do almoço".
Ai que saudades da Parati.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

O trivial "Bonitinho"

Todo mundo sabe: O bonitinho é o feinho arrumado.
Na Granja, o Restaurante Manacás, conhecido como Pescador, é assim. Um local agradável, mas que você não deve dar atenção à limpeza. Além de ficar à beira da rua, o estabelecimento recebe um alto fluxo de pessoas durante todo o dia, portanto, provavelmente quando se sentar à mesa, grudará comida no seu braço e o porta-azeite sujará sua mão. O cheiro de gordura às vezes é forte e você engole poeira quando passam caminhões. Apesar disso, não aconselho escolher uma mesa no ambiente interno que é uma verdadeira fornalha.
A comida é deliciosa, apesar da quantidade de batata que compõe os combos ser escassa.
Uma dica: Assim que fizer o pedido, dê um toque pro garçom caprichar na porção.
No almoço, meu predileto é a picanha (que chega representada por três suculentos bifões ) guarnecida por arroz, feijão, farofa, vinagrete, batata frita e salada... ufa... engordei só de escrever.
Tudo isso pela bagatela de R$20,00...
Pela quantidade de comida, dá até para dividir.
No happy hour, vale a pena pedir a Porção Manacás (R$65 - serve 6 pessoas): farofa, vinagrete, costela, mandioca, cupim, polenta, fritas e pão (5 estrelas).
À noite, é frequentado pela galera que mora próximo e pelos estudantes das faculdades vizinhas.
Você estará bem vestido tanto de bermuda quanto de social.

O proprietário, Dudu, está sempre por lá. A cerveja é gelada e o cardápio é bastante extenso composto por: pastéis, caldos, porções e lanches.

Restaurante e Pizzaria Manacás -
Rua dos Manacás, 557 - Cotia-SP

Foto meramente ilustrativa, afinal, primeiro comemos com os olhos...

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O melhor salmão da Granja


O agradável Félix Bistrot reúne nada mais nada menos do que clima romântico com paisagem granjeira, agraciada por castanheiras centenárias.
Apesar da minha visita ao local ter sido apenas uma, foi única e inesquecível. Tive a sorte de estar lá em dia de chuva e o barulho da água deixou o momento ainda mais especial.
Em plena quinta-feira chuvosa, mais de 8 mesas estavam ocupadas.
Também... não tem como ir uma vez só. O gerente, Vinícius, além de te receber na porta, ajuda a escolher a entrada, o prato, o vinho, a sobremesa. Se precisar, indica até o cantinho mais romântico para o casal de namorados, à beira da piscina. Um gentleman.
Do vasto cardápio assinado pelo chef Alain Uzan (eleito o chef do ano 2009/10 pela Revista Veja), escolhi o Salmão com Crosta de Castanha de Caju e Purê de Mandioquinha.
Posso afirmar com todas as letras: o melhor salmão que já comi até hoje.
Saboroso e com tempero consistente, chegou quentinho à mesa, acompanhado da simpatia do garçom que nos atendeu. A crosta de castanha de caju dá um sabor indescritível.
Dá tranquilamente para economizar no vinho.
Há alguns rótulos ótimos e com preços bem acessíveis.

FELIX BISTROT
Endereço: Rua José Felix de Oliveira,555

"Santo" Trindade


Hoje tive o prazer de conhecer o Restaurante Trindade, a convite de sua assessora de imprensa.
Sob o comando de Carlos Bittencourt, muito simpático por sinal, dono também do "A Bela Sintra", o restaurante explora com requinte a gastronomia portuguesa.
O local é fino e arejado (o que é de suma importância no verão - não dá pra ficar com suador nesses lugares) .
A parede principal é decorada com um papel de parede que retrata a Cidade de Porto, situada no noroeste da Península Ibérica.
O couvert não me empolgou muito, apesar dos patezinhos estarem gostosos, um tanto comuns. Fomos agraciadas com bolinhos de bacalhau que posso jurar não ter comido igual. Di-vi-nos. Os croquetes também chamaram atenção e foram boa companhia ao suco de laranja natural.
O cardário é variado e exibe combinações bem interessantes. Dispensamos a salada e fomos direto ao prato principal. Escolhi Salmão Grelhado à Vasco da Gama que chega à mesa com molho de açafrão com pimenta rosa e purê de batata. Uma experiência incrível e podem acreditar...leve. É o tipo de prato que não te dá aquela impressão horrível de ter ingerido 50 mil calorias.
Me supreendi com a sobremesa: canilhas de Santo Antônio (na foto), doce tipicamente português, que chega 3 unidades no prato. As canilhas são canudinhos de massa, aquela mesma usada no rolinho primavera, só que assados. Os meus vieram super recheados com baunilha. Acredito eu que uma das coisas mais saborosas que comi na vida. Apesar dos talheres, acabei comendo com a mão, pois estava tão crocante que escapavam do garfo.

Os garçons foram ótimos e as mesas estavam lotadas. Os jantares são mais cheios o que pede uma reserva antecipada. Lugar de gente fina e bonita.
Há um mezanino para quem quer um pouco mais de privacidade.

Os preços são bem salgados. Há pratos de quase R$100 que valem a pena serem gastos.
O vallet pesou no bolso: R$17.
Se tiver sorte, você encontra uma vaguinha na rua.



Restaurante Trindade
Rua Amauri, 328, Itaim Bibi